POLÍCIA

A Polícia Civil de Minas Gerais analisa o impacto das detonações e se contribuíram para o rompimento de barragem em Brumadinho

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) analisa o impacto das detonações e se contribuíram para o rompimento de barragem em Brumadinho. O Inquérito Policial (IP) que apura as responsabilidades demonstram que houve detonação de explosivos no dia do rompimento, ou seja, em 25 de janeiro de 2019.

Vale ressaltar que o Complexo do Córrego do Feijão é composto pelas Minas de Jangada e Córrego do Feijão. Até a data do rompimento da barragem, as detonações ocorriam, diariamente, na Cava de Jangada. Na cava de Feijão, as detonações eram feitas até duas vezes por semana. A Cava de Feijão fica a cerca de 1,3 km de distância da Barragem B1 que se rompeu. 
Além dos depoimentos, diversos documentos, apreendidos e requisitados ao longo das investigações, comprovam as detonações. Por meio das investigações, a PCMG teve acesso relatório denominado “Mapa de Fogo”. O documento contém a frequência e a intensidade dos explosivos usados na Mina Córrego de Feijão. 
A Força Tarefa, composta pelo Ministério Público e pela PCMG, analisa, através da perícia técnico-científica e com o auxílio de analistas, se as detonações contribuíram de alguma forma para o rompimento da barragem em Brumadinho.  
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