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Estado muda enquadramento e academias poderão reabrir na onda intermediária do Minas Consciente

As regiões de Minas Gerais que estejam classificadas dentro da Onda Amarela, do programa Minas Consciente, poderão reabrir a partir de sábado (22) as academias de ginástica e espaços dedicados a prática esportiva, (Itabira se enquadra nessa Onda Amarela).

Inicialmente, a previsão era que esses estabelecimentos só entrassem em funcionamento na Onda Verde, quando estão liberadas atividades não essenciais com alto risco de contágio. A flexibilização foi deliberada nessa terça-feira (18) pelo Comitê Executivo, que analisou o cenário atual da pandemia e identificou a possibilidade de antecipar a reabertura do setor. Na Onda Vermelha, só estão liberados os serviços essenciais.

Mas os estabelecimentos só poderão funcionar com várias restrições, distanciamento mínimo entre os frequentadores, agendamento para garantir que não haja lotação superior àquela considerada segura, e também higienização bem rígida dos equipamentos.

Quando a região alcançar a classificação da Onda Verde (menos restritiva), as normas de segurança serão menos rígidas. Confira as regras, conforme deliberação do Comitê Executivo do programa Minas Consciente.

As macrorregiões de Saúde Leste, Norte, Triângulo do Norte, Triângulo do Sul, Oeste, Sul, Centro-Sul, Sudeste e Leste do Sul apresentaram índices favoráveis para a abertura de serviços não essenciais, contemplados pela Onda Amarela. Nesta fase, além da reabertura do comércio varejista, o município pode permitir o funcionamento de bares e restaurantes, com restrições no número de clientes atendidos nas mesas.

A região Central, onde está a Região Metropolitana de Belo Horizonte, permanece classificada como onda vermelha, ou seja, apenas serviços essenciais podem ser abertos. Belo Horizonte não aderiu ao Minas Consciente e também não apresentou uma previsão para a reabertura das academias, clubes e espaços dedicados à prática de esporte.

Além das academias de ginástica (são 7 mil unidades em todo o estado), também houve uma reclassificação para as agências de viagem. O comitê considerou que a atividade não tem risco de grandes aglomerações, além de ser importante para garantir viagens de negócios e o fortalecimento de outras cadeias produtivas, como aeroportos, hotéis e pousadas.

Cidades pequenas

De acordo com o governo de Minas, entre as 763 cidades com menos de 30 mil habitantes, 433 apresentaram menos de 50 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias. Assim, elas estão autorizadas a integrar a Onda Amarela do plano, independentemente da situação das macro ou microrregiões nas quais estão inseridas.

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