Jovem confessa que esfaqueou e queimou corpo de padre na Zona da Mata, diz PM
Um rapaz de 22 anos foi preso suspeito de matar e carbonizar o corpo do padre Adriano da Silva Barros. De acordo com a Polícia Militar, o jovem confessou o crime. Desde terça-feira (13), o pároco de Simonésia, na Zona da Mata, estava desaparecido. O corpo do religioso foi encontrado queimado, na noite de quarta-feira (14), e, horas após a localização, os militares chegaram até o suspeito.
No primeiro momento, o rapaz negou participação no homicídio. Mas, segundo a PM, depois admitiu o crime. Ele disse que tinha um relacionamento amoroso com o padre, e que os dois se desentenderam por causa de dinheiro.
Durante a briga, contou à PM que golpeou e matou o pároco. O corpo foi deixado em um terreno em Manhumirim. No dia seguinte, o suspeito teria voltado ao local para atear fogo nos restos mortais.
A versão, no entanto, será investigada. A polícia acredita que o assassinato foi motivado por latrocínio – roubo seguido de morte.
Um adolescente 16 anos, que estava na casa do homem no momento da prisão, foi apreendido. O menor, conforme a PM, admitiu que sabia do assassinato. Contudo, negou participação no homicídio.
Sumiço
O padre Adriano da Silva Barros desapareceu após visitar a mãe, que está doente, em Martins Soares. Ele retornava para Simonésia, para celebrar uma missa, quando desapareceu. O pároco foi visto pela última vez no Centro de Reduto, junto com a irmã. Desde então, não entrou em contato nem respondeu mensagens e ligações.
O corpo foi encontrado na noite de quarta, depois que um morador do distrito de Córrego Pirapetinga, em Mamhumirim, desconfiou de um fogo em seu terreno. No local, ele viu o corpo carbonizado.
As polícias Civil e Militar foram acionadas e deram início às buscas pelo suspeito. Militares, então, se recordaram que no dia anterior tinham abordado um homem que estava nervoso e com ferimentos na mão esquerda.
Agentes da corporação foram até a casa do rapaz, que confessou o assassinato. Ele foi conduzido para a Delegacia de Manhuaçu, onde o caso foi registrado.
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