GERALSAÚDE

Minas começa a executar ações de combate à febre amarela após confirmação da 1ª morte

 

A confirmação da morte de um homem de 41 anos por febre amarela, no Sul do Estado, reforça a importância da vacinação contra a doença. Segundo a Secretaria de Saúde de Minas, ele não tinha se imunizado contra a doença.

A morte ocorreu no mês passado na cidade de Monte Santo de Minas, mas havia sido tratada, inicialmente, como um caso de dengue hemorrágica. Só nesta semana foi possível confirmar o verdadeiro diagnóstico.

Segundo a Coordenadora Estadual de Vigilância das Arboviroses, Danielle Capistrano, a confirmação de desencadeou a implementação de um plano especial de combate à febre amarela em toda região.

“Trata-se de um conjunto de ações entre  municípios no entorno da área afetada que inclui, também, a divisa com o estado de São Paulo. Nós recomendamos e já iniciamos as atividades de intensificação vacinal, intensificação de vigilância de casos suspeitos e divulgação de protocolos sobre coleta de amostras”, disse.

Na capital mineira

A vacinação é a principal forma de prevenir a doença na capital mineira. A estimativa de que a cobertura vacinal esteja em 98%, Diretor de Promoção à Saúde e Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Belo Horizonte, Paulo Roberto Lopes Corrêa.

“Pessoas de nove meses em diante já podem tomar essa vacina em Belo Horizonte nos 152  postos de vacinação. Lembrando que pessoas de 9 meses até 5 anos precisam tomar duas doses da vacina.  Acima de cinco anos basta tomar uma dose e estarão protegidas”, orienta.

O especialista aponta que os sintomas começam leves como dores no corpo, dores de cabeça e febre. “A doença pode evoluir rapidamente para um quadro de mal-estar geral, além do aparecimento dos sinais de amarelão – que mostram a gravidade dessa doença.”

Apesar desse monitoramento dos primatas, os macacos não são capazes de transmitir a doença. Assim como os humanos, eles são contaminados pela picada do mosquito.

Fonte: Amirt

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