Mortes por afogamento em Minas crescem 25%; férias e calor aumentam preocupação
A previsão de temperaturas ainda mais elevadas com a chegada do verão e das férias lança alerta para o risco de afogamentos. A procura por cachoeiras, lagoas é rios é maior no verão, principalmente no período de férias, aumentando também os pedidos de socorro ao Corpo de Bombeiros.
Um balanço da corporação aponta que 326 pessoas morreram afogadas no Estado em 2023. O número é 25% maior que os 259 registrados no mesmo período em 2022. Das vítimas, 33 eram mulheres, 293 homens e 5 “não informado”.
Os números fizeram o Corpo de Bombeiros lançar um alerta para o risco de afogamentos neste verão. Segundo a corporação, anualmente são atendidas mais de mil ocorrências de afogamento em território mineiro, sendo a maioria em regiões de cachoeiras, rios e lagos.
No último domingo (7), bombeiros foram acionados para resgatar um grupo de 16 pessoas que ficaram ilhadas na cachoeira de Braúnas, na região da Serra do Cipó. Os banhistas ficaram presos em um ponto próximo a cachoeira e foram retirados do local com o apoio dos militares e de um helicóptero do CBMMG.
Cabeça d’água
Minas tem cachoeiras que atraem turistas de todas as partes do país, mas as belas quedas d’água podem esconder riscos para banhistas. O Corpo de Bombeiros emitiu ontem um alerta para o risco de cabeça d’água.
O famoso fenômeno típico de verão, é o aumento rápido do nível de um curso de água devido à chuva de grande intensidade que, normalmente, ocorre nas cabeceiras dos rios ou em trechos mais altos de seu percurso, onde acontece o escoamento superficial da água. O grande volume de água pode surpreender os banhistas.
Fonte: Hoje em Dia