GERALPOLÍCIA

Padrasto que levou enteada de 11 anos a motel tinha diversas passagens e plano para fugir de Minas

(PCMG / Divulgação)

O suspeito de levar a filha da namorada, de apenas 11 anos, para um motel em Contagem, na Região Metropolitana, já tinha diversas passagens por crimes de violência contra mulheres. Ele também havia elaborado um plano para fugir de Minas, onde tinha um mandado em aberto. O suspeito foi preso na última sexta-feira (13) e as informações foram repassadas nesta segunda-feira (16), pela Polícia Civil.

De acordo com a delegada especializada em Atendimento à Mulher de Contagem, Mellina Clemente, o homem já tem um histórico de agressão contra mulher e crime sexual. “A gente tem duas ocorrências que ele agrediu bastante garotas de programa. Ele também tentou importunar sexualmente um familiar numa festa de final de ano. Essa vítima, inclusive, só prestou queixa agora, depois da repercussão deste caso”.

Ainda segundo Melina, o homem mantinha um padrão nas agressões. “Ele esganava, segurava o pescoço e batia a cabeça das vítimas no chão. Todas as vítimas que têm alguma conotação sexual envolvida, ele agia dessa forma”.

A polícia ainda informou que o suspeito tem um histórico de violência contra a primeira esposa, mãe de dois filhos dele. Ele foi preso em Patrocínio, no Alto Paranaíba. A abordagem aconteceu na MG-188, durante um cerco montado pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv). Ele estava foragido desde a última quarta-feira (11).

Durante a abordagem, os militares ainda encontraram um mapa da fuga desenhado pelo criminoso dentro do veículo. “Ele se manteve em silêncio com sinais de uso de drogas. Encontramos alguns objetos que chamaram a atenção, um deles era um mapa com destino a Londrina, no Paraná, o que dava a entender que ele iria para lá”, disse o capitão Vinícius Araújo Barroso, da PMRv.

Além da investigação por supostamente ter agredido a criança de 11 anos, o homem ainda poderá responder por estupro de vulnerável. Tanto ele quanto a criança e funcionários do motel ainda serão ouvidos pela Polícia Civil.

Fonte: Hoje em Dia

COMPARTILHAR