Assassino confesso do jogador Daniel tinha passagem pela polícia por porte ilegal de arma
O empresário Edison Brittes Júnior, assassino confesso do jogador de futebol Daniel Corrêa, tinha passagem pela Políca Civil do Paraná por receptação e porte ilegal de arma de fogo. De acordo com a Corporação, dois boletins de ocorrência foram registrados neste ano.
Meia do São Paulo, emprestado para o São Bento, Daniel Corrêa tinha 24 anos e foi brutalmente assassinado. Seu corpo foi encontrado no sábado (27), com sinais de tortura, em uma área rural de São José dos Pinhais. O atleta teve o pescoço praticamente decepado e a genitália cortada.
O último paradeiro do jogador foi uma festa na casa de Edison e Cristiane Brittes, que celebravam o aniversário de 18 anos da filha, Allana. O atleta teria informado a um amigo que estava na casa do empresário e que deveria dormir por lá, pois queria ter relações sexuais com Cristiane, mesmo o marido estando em casa.
Logo no segundo dia de investigações, uma testemunha-chave do caso, que estava na festa, contou à política que viu o jogador no quarto da mulher, apenas de camiseta e cueca, quando Edison o teria encontrado e começado o espancamento. Disse ainda que outros três homens ajudaram no assassinato e que ouviu o empresário gritar: “Mexeu com mulher de bandido, vai morrer”.
Na quarta-feira (31), o corpo do atleta foi enterrado em Conselheiro Lafaiete, cidade em que cresceu com a família. No dia seguinte, após a testemunha-chave prestar depoimento, o empresário, a esposa e a filha foram presos no Paraná. Edison confessou o assassinato do atleta. A polícia ainda investiga quem são os três homens que ajudaram o empresário a matar Daniel e busca pela arma que teria sido usado durante o assassinato.
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