Bombeiros alertam para riscos de afogamentos, que já mataram quase 500 pessoas desde 2022 em Minas

Quase 500 mortes por afogamento foram registradas em Minas em 2022 e 2023, segundo informou nesta sexta-feira (22) o governo do Estado. Em meio à onda de calor, com os termômetros beirando 40°C em algumas regiões, o Corpo de Bombeiros reforça o alerta aos banhistas que pretendem curtir rios, cachoeiras e piscinas. 

Atitudes imprudentes, como nadar em locais desconhecidos e consumir bebida alcoólica antes da diversão, potencializam os riscos, alertam os militares. Na tentativa de reduzir as tragédias nos cursos d’água, a corporação diz que monitora os afogamentos, adotando medidas preventivas e utilizando como base o perfil sociodemográfico das vítimas.

O setor técnico da corporação calcula a taxa de mortes por afogamento de cada município e de cada área de atuação das unidades operacionais. A partir desses dados, a unidade consegue atuar preventivamente iniciando o atendimento pelo local mais crítico.

Ao localizar o município com maior taxa de afogamento, a unidade operacional consegue entender o perfil das vítimas daquela localidade realizando atuações preventivas conforme o maior público vitimado.

Planejamento

Com base nesse perfil de afogamento, a corporação monta o planejamento do atendimento respeitando as particularidades de cada região do estado. Além disso, trabalha ações de prevenção contínuas como os projetos Prodinata, Golfinho e Primeiros Socorros, todos voltados para treinar as comunidades.

Dicas para evitar afogamentos