Cruzeiro desperdiça chances e fica no empate com o Sport
Luta, perseverança e empenho fizeram parte do repertório do Cruzeiro na Ilha do Retiro, em Recife. O time criou, batalhou, melhorou bastante no segundo tempo e neutralizou boa parte das investidas do Sport. Se houvesse um pouco mais capricho nas finalizações ou mesmo no último passe, o time celeste poderia ter deixado o gramado com sua segunda vitória no Brasileirão. Era o tal “detalhe” que faltou. Sem ele, a Raposa ficou no empate em 1 a 1 com o Leão, pela segunda rodada da competição, na noite deste domingo.
Os celestes abriram o placar com Alisson, enquanto Diego Souza, de pênalti, deixou tudo igual, ambos os gols no primeiro tempo, em partida que teve ainda a estreia de Rafael Marques com a camisa azul e branca.
Com o resultado, a equipe comandado por Mano Menezes chegou a quatro pontos no torneio. Já o Sport somou seu primeiro ponto nesta edição.
O próximo capítulo da saga celeste neste Brasileirão será no domingo que vem, na Vila Belmiro, contra o Santos. No mesmo dia, o Sport recebe o Grêmio, na Ilha do Retiro.
O jogo. O Cruzeiro encontrou dificuldades em boa parte do primeiro tempo. Antes dos 15 minutos iniciais, o goleiro Fábio já havia feito duas ótimas defesas, salvando a pátria celeste. Mas depois desse período complicado, a Raposa criou boas chances e, aos 19 min, foi mortal. Após bonita troca de passes, Alisson abriu o placar.
Os comandados de Mano Menezes aguardavam o momento certo de contra-atacar o Sport e, com isso, aumentar a vantagem. Só que falhou nessa proposta e, para piorar, sofreu o empate. Depois do erro de Hudson, Diego Souza penetrou a área e foi derrubado por Fábio. Pênalti, que o próprio Diego tratou de bater e converter.
No intervalo, o técnico cruzeirense promoveu o retorno de Ariel Cabral, no lugar de Lucas Romero. Com o camisa 5 voltando de lesão, coube a Hudson a função de lateral-direito.
A mudança fez bem ao Cruzeiro, que ficou mais organizado e agressivo dentro de campo. Cabral colaborou bastante com bons passes, enquanto Hudson melhorou atuando mais pela direita. Ainda assim, algumas peças da equipe deixavam a desejar, como Diogo Barbosa e Rafinha. E o meia-atacante acabou sendo substituído pelo estreante Rafael Marques.
O atacante mostrou-se um atleta voluntarioso, buscando jogo, dando opção e chutando a gol. Inicialmente, atuava vindo de trás ou caindo pelos lados do campo. Após a saída de Ábila – e a entrada do meia Alex –, Rafael Marques precisou desempenhar o papel de centroavante. O segundo gol azul esteve próximo, mas ficou só no quase.
O TEMPO