Encontro Metabase e CSP-Conlutas firma parceria
O Metabase Itabira recebeu nesta quarta-feira (14) o membro da Secretaria Executiva da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes. Ele veio convidar a diretoria do Sindicato para participar do 4º Congresso Nacional da central sindical que reúne 11 sindicatos em todo o país. A expectativa é que 2.000 delegados marquem presença no evento que acontecerá em Vinhedo/SP. Na visita, o sindicalista expôs a situação atual do pais frente as “reformas que estão destruindo os direitos do cidadão se aposentar e também os direitos dos trabalhadores, conquistados em cima de muito suor e sangue.”
De acordo com Atnágoras, a central sindical tem princípios fortes, diferentes de muitas instituições: “… a CSP-Conlutas está em oposição ao atual governo e seus ataques aos direitos e as liberdades democráticas, no entanto nossa luta não se confunde como ficar defendendo a volta do PT e sua conciliação de classes.
É preciso afirmar uma nova direção para nossa classe e projeto onde os trabalhadores possam governar. A reforma da previdência ainda não passou, muitos (sindicatos) estão preocupados com o “Lula Livre” e deixando o trabalhador em segundo plano” criticou. Sobre as finanças de sindicatos que estão no vermelho por causa da queda na arrecadação sindical, o membro da CSP-Conlutas disse que o sindicato é do peão, ele tem de manter a instituição.
É preciso fortalecer a voz do peão dentro do sindicato criando os Conselhos de Base dentro das empresas. Realizar assembleias para assuntos importantes e dar a palavra final ao trabalhador. Carlos Estevam “Cacá”, vice presidente do Metabase falou sobre a vinda de Atnágoras Lopes: “…é um homem de lutas e batalhas de extrema experiência. Trouxe suas histórias de engajamento sindical e com certeza motivou-nos ainda mais a manter nossas metas em defesa dos trabalhadores.”
André Viana, presidente do Metabase lembrou que a aliança com a central sindical se fortalece a cada dia e que a mobilização para o Acordo Coletivo será iniciada em breve: “Ano passado não deu tempo para a mobilização que queríamos fazer pois tínhamos acabado de assumir o sindicato e com três acordos “nas costas” para resolver. Este ano será diferente, a pressão será intensa e os trabalhadores irão perceber. Aguardem”. Finalizou André.