Especialista alerta para riscos no Dia Internacional da Segurança da Informação
Desde 1988, quando se teve notícia do primeiro ataque de vírus a um sistema de tecnologia, o 30/11 foi instituído como Dia Internacional da Segurança da Informação. A data reforça a importância do tema, um dos mais estratégicos e temidos da atualidade.
A proteção de dados é um direito. Desde os pessoais, como CPF, até aqueles difusos e robustos, patrimônio operacional de empresas e organizações. O superintendente de Redes e de Segurança da Informação da Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais (Prodemge), Bruno Moreira, destaca que dados inseguros, sujeitos à violação ou ataques, podem gerar colapsos com consequências dramáticas.
“A segurança da informação transcende o domínio técnico e afeta profundamente a estabilidade financeira, a privacidade e até a integridade emocional de empresas e indivíduos”, avalia Bruno Moreira, que frisa que adotar medidas proativas de proteção é essencial para mitigar riscos em um mundo cada vez mais conectado.
“Para empresas, o que está em jogo é a sustentabilidade no mercado e, para o cidadão comum, a privacidade, os recursos financeiros e a identidade digital estão sob constante ameaça”, cita o superintendente de Redes e de Segurança da Informação da Prodemge.
Cultura
Uma nova cultura sobre o tema vem sendo integrada às organizações públicas e privadas, com ações de governança e treinamentos regulares para colaboradores. “Hoje, a implementação de arquiteturas de segurança baseadas na premissa de que nenhuma rede é confiável (Zero Trust) passaram a ser realidade”, reforça Moreira.
O especialista afirma que a proteção contra ameaças exige abordagem colaborativa e integrada entre governos, iniciativa privada e o público comum. Os governos são responsáveis por criar políticas públicas, regulamentações e infraestruturas que protejam cidadãos e infraestruturas críticas. “Proteger esses dados não é apenas uma responsabilidade ética, mas também legal e estratégica”, lembra.
Minas
A Prodemge trata a segurança da informação como assunto institucional e estratégico. Bruno Moreira enumera ações internas, como a campanha Hacker Rangers, até grandes investimentos na atualização, modernização e aquisição de soluções de cibersegurança de ponta. “O objetivo é fazer a proteção de maneira eficiente e ter cada vez mais visibilidade da ação de ameaças. Assim, é possível sermos cada vez mais proativos e ter controles efetivos de segurança”, detalha.
A companhia também investe no Centro de monitoramento e operações de Segurança (SOC), que acompanha os domínios mg.gov.br, prodemge.gov.br e toda rede corporativa do Governo de Minas. “Temos trabalhado com a visão de riscos cibernéticos para tomada de decisões e acompanhamento dos projetos e investimentos”, diz Moreira.
Avanços
À medida que o tempo avança, a segurança da informação continua enfrentando novos desafios, impulsionados por mudanças tecnológicas e sociais, como a expansão da inteligência artificial, a internet das coisas (IoT), e o aumento das ameaças cibernéticas globais.
“Para se manterem resilientes, as empresas, os governos e o público comum precisam adotar estratégias que vão além das práticas tradicionais”, alerta Moreira. O especialista repete o alerta para cidadãos, alvos fáceis de ataques cibernéticos devido, muitas vezes, ao baixo conhecimento técnico e ao uso inadequado de medidas de segurança.
Veja neste link dicas de segurança para empresas e público em geral. E confira aqui um glossário que explica termos da Segurança da Informação.
Fonte: Hoje em Dia