ITABIRA E REGIÃOSAÚDE

Fisioterapeutas protestam em Itabira contra o ensino a distância na saúde

Liderado pelo CREFITO-4 MG, movimento acontecerá na próxima quarta-feira (08), a partir das 16h30, na avenida João Pinheiro, em frente à Rodoviária. Iniciativa irá contar com a presença de estudantes, professores universitários, coordenadores de cursos e demais profissionais fisioterapeutas

O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 4ª Região (CREFITO-4 MG) tem atuado, desde o ano de 2016, contra a liberação de cursos de graduação a distância ou semipresencial na área da saúde e, sobretudo, na Fisioterapia. Preocupada com má formação dos profissionais e a trágica repercussão na sociedade, a autarquia realiza nova campanha pela causa, que percorrerá todas as regiões do Estado. O ato público desta semana acontecerá em Itabira, na quarta-feira (08), a partir das 16h30, na av. João Pinheiro, em frente à Rodoviária. O movimento irá reunir estudantes, professores universitários, coordenadores de cursos e fisioterapeutas de diversas áreas de atuação.

Durante o protesto, os presentes caminharão pelas ruas da região central da cidade e entregarão folders informativos ao público com dados da campanha. O objetivo é mobilizar a sociedade, mostrar a importância do tema e as consequências devastadoras a curto prazo na qualidade do serviço fisioterapêutico e, consequentemente, na saúde do paciente.

O presidente do CREFITO-4 Minas Gerais, Dr. Anderson Coelho, falou sobre a importância do debate em torno do assunto. “Este movimento visa garantir a boa formação do fisioterapeuta e do profissional da saúde como um todo. Temos o dever de alertar a sociedade em relação ao que vem ocorrendo em Minas e no Brasil, que é a abertura de novos cursos nas modalidades EAD e semipresencial na área. Somos pioneiros nesta luta e queremos ampliar o debate. A formação desses profissionais requer o desenvolvimento de habilidades que exigem a troca presencial de experiências e a convivência com os professores ao longo da graduação”, destacou.

“Mesmo reconhecendo a existência de aspectos positivos no uso de tecnologias de informação, devemos lembrar que as atividades remotas devem apenas complementar a carga horária mínima preconizada pelo Ministério da Educação para cursos de graduação na saúde. As instituições de ensino devem se preocupar não somente com a lucratividade, mas também com a formação do fisioterapeuta e, principalmente, com a saúde do paciente”, concluiu.

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