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Jair Bolsonaro disse que seu assessor de campanha participou do plano para mata-lo

Foto: Twitter

Em entrevista à veja o presidente disse que “houve uma conspiração” para mata-lo. E que um de seus assessores, que inclusive poderia ter sido seu vice, caso Mourão não aceitasse o convite, teria participação direta com o atentado de Adélio Bispo.

“O meu sentimento é que esse atentado teve a mão de 70% da esquerda, 20% de quem estava do meu lado e 10% de outros interesses. Tinha uma pessoa do meu lado que queria ser vice. O cara detonava todas as pessoas com quem eu conversava. Liguei para convidar o Mourão às 5 da manhã do dia em que terminava o prazo de inscrição. Se ele não tivesse atendido, o vice seria essa pessoa. Depois disso, eu passei a valer alguns milhões deitado.”

Aparentemente, Jair Bolsonaro refere-se a Gustavo Bebianno.

Em entrevista à Jovem Pan, na data de hoje, Gustavo Bebianno disse que Bolsonaro precisa ser interditado judicialmente.

Segundo o ex-ministro, o presidente “não tem equilíbrio mental para comandar um país”.

“Alguém que cogita uma coisa dessas e diz isso publicamente pode facilmente nos jogar numa guerra, por exemplo”, afirmou Bebianno.

O caso do atentato ainda está em aberto e existem várias linhas de investigações.

Ronniel Nascimento

 

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