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Linfoma não Hodgkins: saiba o que é e quais os sintomas da doença enfrentada pelo prefeito de bh

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), revelou que está tratando de um Linfoma não Hodgkins (LNH). De acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, trata-se um tipo de câncer que afeta as células do sistema linfático, mais especificamente os glóbulos brancos, responsáveis pelo sistema de defesa do organismo. 

Há mais de 20 tipos diferentes de linfoma não-Hodgkin, que se espalha de maneira não ordenada. Por razões ainda desconhecidas, o número de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos. Estimativa de novos casos: 10.240, sendo 5.210 homens e 5.030 mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer de 2016.

O sistema linfático faz parte do sistema imunológico, que ajuda o corpo a combater doenças. Como o tecido linfático é encontrado em todo o corpo, o linfoma pode começar em qualquer lugar. Pode ocorrer em crianças, adolescentes e adultos. De modo geral, o LNH torna-se mais comum à medida que as pessoas envelhecem.

Por razões ainda desconhecidas, o número de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos.

Entre os linfomas, é o tipo mais incidente na infância. Os homens são mais predispostos do que as mulheres.

Como o sistema linfático está presente no sistema imunológico e é encontrado no corpo todo, o linfoma não Hodgkin pode surgir em qualquer lugar, podendo afetar crianças (tipo de linfoma mais incidente na infância), adolescentes e adultos. De forma geral, é relativamente comum e afeta, na maioria das vezes, pacientes na faixa etária dos 60 anos, com o número de casos duplicando nos últimos 25 anos. Os homens são mais predispostos do que as mulheres.

Quais as causas do linfoma não Hodgkin?

De acordo com informações publicadas no site da Rede D’Or, referência no diagnóstico e tratamento do câncer no Brasil, não se sabe, exatamente, o que pode causar, mas alguns estudos indicam que pode haver uma correlação entre o linfoma não Hodgkin e as infecções causadas por vírus, como o HIV, o vírus da hepatite C, Epstein-Barr e bactérias como o H. pylori.

O uso de medicamentos imunossupressores, como os que fazem parte do tratamento para o transplante de órgãos, podem aumentar as chances de desenvolver o linfoma não Hodgkin, assim como ter parentes e familiares que também tenham recebido o diagnóstico de linfoma não Hodgkin.

No entanto, a exposição a altas doses de radiação e a agentes químicos como herbicidas, inseticidas, fertilizantes, pesticidas e solventes são alguns dos fatores de risco.

Quais os sintomas de linfoma não Hodgkin?

Entre os sintomas estão:

  • aumento nos linfonodos e gânglios linfáticos, como os que estão localizados ao redor do pescoço e na virilha. É importante destacar que, apesar de seu aumento de tamanho, esses linfonodos não doem;
  • inchaço abdominal;
  • febre;
  • suores noturnos;
  • perda de peso;
  • náuseas, enjoos e vômitos;
  • pressão ou dor no peito;
  • tosse;
  • falta de ar;
  • dificuldade para respirar;
  • dor de cabeça;
  • confusão mental;
  • dificuldade de concentração;
  • cansaço e fadiga;
  • exaustão;
  • coceira na pele ou erupções cutâneas avermelhadas.

Como é feito o diagnóstico do linfoma não Hodgkin?

Por meio da biópsia de um tecido ou linfonodo de um órgão com os sinais da doença. Há outros exames como punção lombar, ressonância magnética e tomografia computadorizada.

Após o diagnóstico ser confirmado, a doença é classificada de acordo com o tipo de linfoma – se é indolente ou agressivo –  e o estágio em que se encontra.

Como é o tratamento do linfoma não Hodgkin?

O tratamento depende do estadiamento e do tipo de célula afetada pela doença. Assim, o tratamento de linfoma não Hodgkin pode envolver, por exemplo, a realização de sessões de quimioterapia ou de radioterapia, e transplantes de células-tronco ou imunoterapia. De modo geral, eles costumam funcionar bem com esses tratamentos.

O transplante de medula óssea só é considerado quando essas abordagens terapêuticas não atingem os resultados desejados.

Fonte: Hoje em Dia

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