ITABIRA E REGIÃOSAÚDE

Metabase cobra explicações da Vale Sindicato Metabase quer saber quais riscos os frequentadores correm

O Metabase Itabira enviou ofício à mineradora Vale cobrando explicações sobre a situação do Clube Campestre e a barragem de Itabiruçu. De acordo com André Viana, presidente do maior sindicato da região do Médio Piracicaba, ele tem sido questionado pelos associados e visitantes do Clube, em caso de rompimento da barragem, a quais perigos estariam expostos: “Devido ao presídio ser próximo do Clube e consequentemente sua interdição parcial pela juíza Cibele Mourão, devido a paralisação da Itabiruçu pela Vale, algumas pessoas me procuraram para tirar dúvidas.

São questionamentos que temos de dar uma resposta e somente a Vale poderá responder”. José Alberto Miguel “Negão” é diretor social, responsável pela administração do Clube: “Depois que a empresa paralisou as operações na barragem, elevando o risco de rompimento para o nível 1 e a descoberta de trincas na estrutura pela Aecom, os frequentadores do clube ficaram apreensivos, é natural.” O Metabase Itabira enviou solicitação a Rodrigo Chaves, gerente-geral da Vale em Itabira cobrando explicações sobre a situação do Clube que está na zona de autossalvamento da barragem do Itabiruçu. A zona de autossalvamento é a região que está até 10 quilômetros ou 30 minutos do ponto de rompimento de uma barragem.

É a região que a própria pessoa tem que providenciar o seu salvamento. Ela por conta própria tem que sair do local e ir para a zona segura. Não há tempo de nenhum órgão público fazer intervenção para salvar a vida desta pessoa. André Viana lembra que a elevação do risco para o nível 1 não requer nenhum alarde e principalmente deslocamento das pessoas: “Conhecemos o níveis de risco e sabemos que a população não preciso ficar alarmada, mas precisamos de um laudo técnico, uma informação oficial da empresa para tranquilizar as pessoas que nos procuram”. 

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