Perrella procura partido para tentar a reeleição
Aliados do senador Zezé Perrella (PMDB) informam que ele procura um novo partido para tentar a reeleição ao Senado.
O ex-cartola tinha desistido de disputar a vaga. Estava de olho na presidência do Cruzeiro, mas veio Joesley Batista, os grampos…Desistiu, então, de disputar no Cruzeiro, mas lançou um amigo.
A ideia era não concorrer à presidência do clube e também deixar de lado a reeleição ao Senado. Mas os ventos mudaram de direção. Perrella, conforme aliados, acredita que o episódio Joesley ficou para trás. E comenta, reservadamente, que pensa em concorrer à reeleição ao Senado.
O problema é que a situação dele no PMDB não é boa. Parte da legenda reprovou a filiação do senador, uma costura política feita em Brasília, com o aval de Aécio Neves (PSDB), e sem o consentimento de lideranças mineiras. <EM></CW>
Soma-se a isso a possibilidade de a vaga de candidato ao Senado pelo PMDB já ter dono: o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes.
Medioli
O prefeito de Betim, Vittorio Medioli (PHS), teria ficado chateado com o cancelamento da agenda conjunta com o governador Fernando Pimentel (PT) na semana passada. Pimentel iria a Betim na última quinta-feira para mais uma etapa dos fóruns regionais, marca do governo petista. Porém, no mesmo dia servidores reclamaram atraso no pagamento da segunda parcela dos salários. Pimentel, então, cancelou a agenda de Betim para solucionar a crise interna. Alguns aliados acreditam que o prefeito pode ser adversário de Pimentel nas eleições de 2018.
Mineração
Estado com vocação mineral até no nome, Minas Gerais pode perder investimentos do setor devido à burocracia imposta pelos órgãos públicos. A Anglo American, por exemplo, tem R$ 1 bilhão para investir na fase 3 do projeto Minas-Rio, em Conceição do Mato Dentro, mas não conseguiu as licenças para operar. A expectativa era a de que em julho tudo estivesse pronto. Mas…
Mesmo dilema vivem outros empresários da mineração. Resultado: sem investimento, sem recolhimento de impostos e sem emprego. Tudo isso em um cenário de déficit nas contas públicas e mais de 13 milhões de desempregados no país. Para a retomada econômica, é preciso investir.
A bem da verdade, o setor foi “demonizado” após o rompimento da barragem de Mariana. Desde então, a burocracia parece ter duplicado de tamanho.
Obviamente, o que se espera é que os culpados sejam responsabilizados e que as mineradoras atuem com responsabilidade ambiental. Os órgãos públicos deveriam atuar de forma ágil e eficaz para evitar que acidentes como os de Mariana ocorram. Porém, não devem travar os procedimentos como resposta à sociedade.
A reclamação é consoante no setor.
Mineração 2
Por falar em mineração, tomou posse na noite de anteontem para mais um mandato à frente do Sindicato da Indústria Mineral de Minas Gerais (Sindiextra), Fernando Coura. Ele acredita não ser impossível a volta das operações da Samarco para esse ano. Coura disse que, se pudesse fazer um pedido ao governo estadual, certamente seria a criação de uma secretaria voltada para o setor mineral, a exemplo do que ocorre em outros estados.
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