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Prefeitura fecha o cerco contra camelôs na capital

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A operação para coibir o trabalho dos ambulantes nas ruas de Belo Horizonte vai continuar por tempo indeterminado, até que todos sejam retirados do hipercentro. A intenção da prefeitura é encaminhar os 1.137 trabalhadores cadastrados para vagas em shoppings populares, feiras e no mercado formal, além de oferecer cursos de qualificação profissional. Para evitar que eles voltem para as ruas, como aconteceu após a força-tarefa realizada com o mesmo objetivo em 2003, a prefeitura promete acompanhar e apoiar os ambulantes por cinco anos.

“É uma ação que tem como objetivo fazer cumprir o Código de Posturas. As pessoas que estiverem na rua irregularmente comercializando podem ser autuadas, ter a mercadoria apreendida e receber multa, que é cara, quase R$ 2.000”, afirmou a secretária municipal de Serviços Urbanos, Maria Fernandes Caldas. “Permaneceremos no centro pelo tempo que for necessário”, completou.

Segundo ela, a prefeitura “aprendeu com os erros do passado” e vai trabalhar para que os ambulantes consigam continuar a trabalhar de forma regular. Em 2003, o município retirou os trabalhadores das ruas e os encaminhou para shoppings populares, mas grande parte retornou por não conseguir arcar com o aluguel, que é R$ 1.200 em média. Dessa vez, a prefeitura promete subsidiar vagas nos centros de compras por cinco anos, oferecendo capacitação nesse período.

O TEMPO

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