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Prefeitura inicia construção da rede de esgoto no Colina da Praia

Cumprindo determinação do prefeito Ronaldo Magalhães, na última segunda-feira (22), o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabira deu início à construção do sistema de esgotamento sanitário do bairro Colina da Praia, começando pela rua 30.

Esta obra, segundo Leonardo Ferreira Lopes, diretor-presidente do Saae, será custeada com recursos provenientes da revisão tarifária do biênio 2017/2019, aprovada pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário (Arsae) do Estado de Minas Gerais, no ano passado.

De acordo com o prefeito, o Colina da Praia surgiu na década de 1970 e até hoje apenas parte do bairro conta com estrutura de saneamento básico. “Sabemos que para cada um real investido em saneamento básico, se economiza seis (reais) em saúde pública. Por isso, vamos executar o restante da rede de esgoto para que os moradores tenham mais qualidade de vida e pela saúde pública. É bom esclarecer que o recurso da revisão tarifária é que viabilizou esse investimento”, ressaltou Ronaldo Magalhães.

Devido ao período chuvoso no entanto, o diretor-presidente da autarquia afirmou ser impossível definir uma data para a conclusão do serviço, que compreende a construção de 2,8 mil metros de rede em PVC. “Com chuva a obra para. Além disso, trata-se de um bairro fundado em 1973 e assim poderemos encontrar interferências não cadastradas, o que prolonga ainda mais o tempo da obra. Serão 60 poços de visita (acesso à rede) e nós estimamos atender aproximadamente a 150 residências.”, concluiu Leonardo Lopes.

Dinheiro bloqueado

Durante uma audiência pública realizada na tarde de ontem (24), na Câmara dos Vereadores, o secretário municipal de Obras, Transportes e Trânsito (SMOTT), Ronaldo Lott Pires, informou que a verba cedida pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (Setop), ainda em 2011, para a urbanização do bairro, está bloqueada em uma conta bancária da Prefeitura.

Segundo ele, o Estado justifica o bloqueio porque a gestão municipal na época não elucidou corretamente a utilização do dinheiro. “A Prefeitura fez a prestação de contas, que, no entanto, não foi encontrada na Setop. Reapresentamos a documentação requerida para a liberação do recurso, que, em um primeiro momento, foi liberado. Foi feita a licitação, mas depois fomos surpreendidos com a informação de que o convênio foi encerrado por ter acabado o prazo de execução das obras”, explicou Ronaldo Lott.

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