GERALPOLÍCIA

Queda de avião no Caiçara em BH deixa três mortos e três feridos

Entre os mortos estão um tripulante da aeronave, um passageiro de um dos carros atingidos e um pedestre

A queda de um avião de pequeno porte deixou três mortos e três feridos, na manhã desta segunda-feira (21), no bairro Caiçara, na região Noroeste de Belo Horizonte. Antes de cair, a aeronave atingiu a rede elétrica e explodiu. Três carros foram destruídos pelas chamas. 

O acidente aconteceu  no cruzamento das ruas Minerva com Belmiro Braga, próximo ao Aeroporto Carlos Prates. Os destroços ficaram espalhados na rua e uma densa fumaça escura tomou conta da região.

Queda 

O chefe do Estado Maior, Erlon Botelho, informou que a aeronave, que tinha capacidade para transportar quatro pessoas, caiu pouco depois de decolar do aeroporto Carlos Prates. Conforme o militar, um dos tripulantes morreu carbonizado. Dos outros mortos, um estava em um dos automóveis incendiado e um era pedestre que passava na rua no momento da queda.

“O piloto e outros dois tripulantes foram socorridos com vida e encaminhados para hospitais da região metropolitana”, contou Botelho. O piloto ainda não foi ouvido e, por isso, as circunstâncias do acidente continuam desconhecidas. 

Isolamento 

Desde 8 horas da manhã, bombeiros trabalham no resgate dos corpos e das vítimas. Equipes da BHTrans também isolaram vários quarteirões da rua Minerva, já que fios energizados estão caídos na via. A perícia da Polícia Civil também acompanha os trabalhos. 

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), organização da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por investigar acidentes aéreos, é aguardado no local. 

Pavor 

Testemunhas relataram que pelo menos um dos ocupantes da aeronave conseguiu deixar o equipamento com o uso de um paraquedas. O Corpo de Bombeiros ainda não passou detalhes do acidente. 

Este não foi o primeiro acidente que aconteceu no local. O morador Luís Gustavo Silva de Miranda, de 22 anos, lembra que um outro avião caiu na mesma rua. “Tem cinco anos que moro aqui e é o segundo acidente aéreo que presencio. Depois deste, vou me mudar”, afirmou. 

“Foi um barulho assustador. Pensei que tivesse atingido o prédio em que moro”, lembrou Adileia Araújo, de 47 anos, que reside  na rua Moreal. “Estou apavorada”, admitiu.

Renata Evangelista
portal@hojeemdia.com.br
COMPARTILHAR