ITABIRA E REGIÃOSAÚDE

Saiba como descartar medicamentos vencidos em Itabira

O recepcionista Geraldo Antônio separa medicações recebidas pelo público na Farmácia Municipal

Lugar de remédio vencido não é no lixo comum, muito menos na pia ou vaso

sanitário. Isso porque os medicamentos têm substâncias químicas que contaminam o solo e

a água, sem falar no risco de reutilização por quem os encontre. O alerta é da diretora de

Assistência Farmacêutica da Prefeitura de Itabira, Natália Cristina de Oliveira Beltrame. Ela

dá dicas de como realizar o descarte e também locais onde os remédios podem ser

deixados.

O município de Itabira tem implantado o programa “Traga de Volta”, projeto do

Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG), em conformidade com a

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim, os fármacos descartados são

enviados a um centro autorizado, onde são incinerados – a forma mais adequada de se

desfazer dos químicos.

“Percebemos que muita gente não sabe como descartar as medicações. Temos

capacitado nossos profissionais para também levar essa informação a toda população”,

comenta Natália Beltrame.

Onde deixar?

Os pontos de coleta mantidos pela Prefeitura de Itabira estão na Farmácia Municipal

(Vila Santa Izabel/antigo endereço do TFD); Farmácia de Minas (Fênix) e farmácias das

Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros Chapada, Gabiroba de Baixo, Clóvis Alvim,

Pedreira e dos distritos de Senhora do Carmo e Ipoema.

O funcionamento é de segunda a sexta-feira. Na Farmácia Municipal, o atendimento

ocorre entre 7 e 18 horas; na Farmácia de Minas e unidades dos distritos, de 8 às 17 horas;

nas UBS da área urbana, a coleta de remédios é feita das 7 às 13 horas. Basta procurar um

atendente e ser direcionado à urna coletora.

O que pode ser descartado?

Medicamentos vencidos de qualquer natureza, como pomadas, xaropes e

comprimidos podem ser entregues nos postos. Também podem ser deixadas as embalagens

vazias (caixas, frascos, cartelas, tubos de pomada); ampolas, seringas e materiais cortantes;

e até as bulas. “O que não é resíduo químico é repassado à coleta seletiva”, cita Natália

Beltrame.

Dentro do prazo

Quem tem medicamento que sobrou também pode entrega-lo. “Não faz sentido

guardar remédios sem uso na gaveta até estragarem. Sem falar no risco da automedicação

ou repasse a alguém sem prescrição médica”, orienta a farmacêutica. Após uma análise criteriosa, as farmácias da rede pública municipal doam os medicamentos dentro do prazo àqueles que deles precisam.

COMPARTILHAR