Suspeito de estuprar menina de 10 anos acusa avô e outro tio da criança de também praticarem abuso
Preso nesta terça-feira (18), em Betim, na Grande BH, o suspeito de ter estuprado a sobrinha de 10 anos, em São Mateus, no Espírito Santo, acusa o avô e outro tio da criança de terem participado dos abusos.
Em vídeo que circula nas redes sociais, o homem pede que o exame de DNA, que serviria de prova para o abuso, também seja realizado nos outros dois membros da família.
“Uma coisa eu peço, da mesma forma que façam o exame meu (sic), quero que façam o exame no avô dela e no filho do avô dela que morava na casa”, disse o suspeito, em um trecho da publicação.
Em entrevista coletiva na manhã desta terça, o responsável pela Superintendência de Polícia Regional Norte, no Espírito Santo, Ícaro Ruginski Borges Nascimento, afirmou que a acusação do suspeito será investigada, mas que em um primeiro momento a Polícia Civil não crê na participação de mais de um autor no crime.
“Todas as hipóteses serão investigadas. Mas a princípio, com o que foi apurado nos autos, a indicação é de que os abusos tenham sido cometidos todos por ele. Informalmente, aos policiais, ele afirmou que realmente possuía alguma intimidade com a menina e cometeu alguns abusos contra ela. A equipe da delegacia de São Mateus verificará todas as hipóteses, mas, a princípio nós rechaçamos essa informação e acreditamos que ele tenha sido o único autor dos abusos”, completou Ícaro Ruginski.
Abuso e aborto
O caso tomou conta do noticiário nos últimos dias. A Justiça autorizou a interrupção da gravidez, que era de alto risco – tanto para a criança quanto para o bebê. O fato gerou muita discussão em todo o país.
O procedimento ocorreu em um hospital de referência em Pernambuco. A Secretaria de Saúde de Pernambuco informou, em nota, que “todos os parâmetros legais estão sendo rigidamente seguidos”.
Protestos
Após a revelação, manifestantes ligados a religiões e contrários ao aborto realizaram protestos do lado de fora da unidade em Recife. Eles tentaram impedir que o diretor do hospital entrasse no prédio e chegaram a chamar o profissional de “assassino”.
Houve tumulto, com um grupo tentando invadir o local e a Polícia Militar foi acionada. Por lá, ocorreu também um ato em apoio ao procedimento, defendendo o direito da criança.
Hoje Em Dia