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Macarrão consegue progressão e vai cumprir pena no regime aberto

Condenado a 15 anos de prisão por envolvimento na morte de Eliza Samudio, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, vai cumprir pena no regime aberto. A decisão da Justiça vem pouco mais de um ano depois que ele conseguiu a progressão do regime fechado para o semiaberto.

De acordo com o atestado de pena do réu, no dia 27 de junho ele teve o benefício da progressão de regime e a prisão domiciliar concedidos pela juíza substituta Zulma Edméa da Oliveira Ozório e Góes. Um dia antes, a magistrada deferiu mais 30 dias de remição de pena por trabalho, além de perdoar 31 dias da pena por tempo de estudo. Esse acréscimo foi concedido porque Macarrão concluiu o 3º ano do ensino médio durante o período em que estava preso.

Condenado pela morte de Eliza e pelo sequestro de Bruninho, Macarrão trabalha desde o início de setembro do ano passado como auxiliar de serviços em uma igreja de Pará de Minas. O templo é o mesmo que a mulher e os três filhos de Romão frequentam há mais de três anos.

Em contato com a reportagem de O TEMPO, o pastor Luiz Paulo Marques da Igreja do Evangelho Quadrangular de Pará de Minas informou que nem ele nem Macarrão foram informados sobre a decisão. “Ele está aqui trabalhando normalmente. Não estamos sabendo de nada sobre isso”, disse o pastor.

Ainda segundo Marques, o auxiliar de serviços é uma pessoa “dez, que todo mundo gosta dele”.

A reportagem entrou em contato com os advogados do réu, mas sem sucesso.

Estudo

Em maio de 2017, o juiz Leonardo Vieira Rocha Damasceno autorizou a realização de dois cursos profissionalizantes por Macarrão. Matriculado no “Instituto Mix de Profissões”, Luiz Henrique Romão aproveitou uma promoção e se dedica aos cursos de informática e auxiliar administrativo.  O curso de informática tem duração média de oito meses e é pré-requisito para o curso de auxiliar administrativo, que costuma durar nove meses.

Remição

De acordo com o atestado de pena disponível no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no qual ainda não constam as remições concedidas na última semana, Macarrão teve 542 dias remidos de sua pena por trabalhar 1.347 dias e estudar por 1.112 horas.

O TEMPO

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